sexta-feira, 6 de março de 2009

Apresento-lhes, Anita Baltazar, a poeta dos versos doudos

Seguindo o exemplo de minha brotinha, Juliana Walczuk, apresento-lhes a primeira amiga poeta.

Anita Baltazar:

Uma carioca frustrada no Planalto Central. Morre de saudades da praia e da malandragem do Rio. Seu sambista favorito é o Cartola.

Poeta moderníssima com influências do ultra-romantismo.

Mas não cometamos a maldade de emoldurá-la em escolas literárias, isso seria pior que a crucificação. Digamos simplesmente que ela é "cria de Álvares de Azevedo"; tal como ela mesma declarou num dos seus versos: "Jaz uma cria do Álvares em horrores".

Hoje, Anita Baltazar vive um idílio com o cantor e poeta Agenor de Miranda, o Cazuza. Mas afiança que não está, com essa relação, traindo o "poeta da Taverna". Fofocas literárias (putz!), que tosco, isso tá parecendo programa do Leão Lobo!

Agora digo a minha experiência com sua poesia. Diante daqueles poemas cheios de ultra-romantismos eu pensava comigo mesmo: "acho que o século XXI está perdendo uma grande poeta para o século XIX". Pensei isso porque não duvidava da qualidade dela como poeta, sem dúvida admirável. Mas porque achava (equivocado) que ela tinha perdido o bonde da história. Agora vejo (com alegria) que tinha me enganado.

A cada poema que ela publica mais e mais me surpreendo, com a força do lirismo, com a desenvoltura, a ousadia de migrar do verso livre para o metrificado e vice-versa, a sensualidade, o sarcasmo mordaz, o espírito tempestuoso. Entre outras coisas que não se explicam com palavras. Trata-se daquela essência, daquele mistério impenetrável, território d'alma por excelência. São simplesmente belíssimos os versos dessa poeta douda. Leiam no site Recanto das Letras:

http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=31168

2 comentários:

  1. Mto boa essa poetisa!
    Construções sintaticas fantásticas!
    Olha, uma ótima influência a dela! o Ultra-romantismo e mesmo deslumbrante!

    Wellington.

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